20 de março de 2011

"A cidade das águas claras"

"O vento que rola das palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor..."

Adeus.
Essa é a palavra que poderia definir tão bem o que os moradores da cidade de Branquinha-AL, passam desde que as águas claras do rio que banha a cidade, escureceu.
Vidas e com elas os sonhos, foram levados na enxurrada que afetou a cidade em junho do ano passado.
Como retirar da lama a memória de uma cidade construída com sorrisos e esperanças?
Como secar uma história?

Foi pensando no resgate dessa memória, que no segundo semestre de 2010, um grupo de universitários resolveu registrar através das lentes, depoimentos e lembranças dos moradores que montam o quebra cabeça da vida diariamente.

O grupo formado por estudantes de comunicação social e psicologia, e acompanhado por um professor da instituição, foi ao cenário das lembranças enterradas e ouviu histórias de fé e esperança.
Como o de uma dona de casa que foi arrastada pelas águas até a cidade vizinha, Murici, e diz ter ouvido "uma voz pedindo que eu acordasse...".

O documentário "A cidade das águas claras", com duração de 20 minutos, tem emocionado todos aqueles que assistem aos relatos dos moradores nostálgicos.
Mas não basta só registrar, é preciso devolver aos verdadeiros donos essa memória.

E isso aconteceu no último dia 19/03/2011, no centro da cidade de Branquinha, onde funcionava o comércio e o ponto de encontro dos moradores. Local em que as crianças brincavam e os adultos proseavam no final da tarde.

Com as peças desse quebra cabeça se encaixando, os moradores agradeceram com sorrisos hidratados de lágrimas e o coração relembrando a fé.

E como canta tão bem Clara Nunes:
"Era um peito só
Cheio de promessa era só
Era um peito só cheio de promessa..."

Camila guimarães.

11 de março de 2011

Não se proteja!

As larvas do vulcão da saudade, respingarão amor.
Dentro de ti.
Fora de mim.

Camila g.

5 de fevereiro de 2011

A vida é feita de momentos

Pensamentos submersos em sorrisos.

Corpo a corpo;
Mão em mãos;
Olhos atravessando olhares;
Gestos e ações.

E na hora de falar, quem consegue abrir a boca?

Camila g.

18 de janeiro de 2011

Tudo numa coisa só...

"Tem hora que a gente se pergunta:
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?"

Já pararam para pensar em quanta coisa boa podemos viver em apenas 24h?
E durante uma vida inteira?
Pois bem, me pego pensando nisso diariamente...

Quantos sorrisos eu compartilho e por quais motivos estes são libertados da alma.
Dezenas de abraços me fortalecem os músculos. (E porque não centenas?)
Milhares de calorias entram pela boca e energizam a alma.

E as músicas?
Vai dizer que a cada dia vocês não descobrem uma nova trilha sonora para a caminhada diária e inconstante que é a vida?!
Eu descubro, eu vivo!!

Não sei bem o motivo de tanta indagação, o fato é:
A cada dia, eu acordo e agradeço a Deus esse simples movimento que é abrir os olhos e ter disposição de conhecer novos amigos, novas músicas, ter novas experiências, compartilhar sorrisos e fortalecer os músculos abraçando bastante!

Então, meus conselhos para esse ano recém nascido são:

Viva:
Levante e saia da frente desse computador, chute essa cadeira e saia correndo ao encontro da felicidade.

Conheça:
Novos amigos, novos sabores de sorvete, novas músicas, novos autores e novos rumos.

Corra:
Em busca dos seus sonhos, dos seus objetivos e de tudo o que for melhor pra você e pra todos que compartilham o espaço terrestre ao seu redor.

Ame:
Tudo!

"Venho aqui reivindicar: eu quero isso todo dia!!"

Camila g.

Trechos de Fernando Anitelli